A força-tarefa do Governo do Estado para levar apoio aos maranhenses atingidos pelas fortes chuvas está focada no atendimento das necessidades básicas. Entre elas, alimentação e água própria para o consumo.
Em Pedreiras e Trizidela do Vale, por exemplo, foi montada uma estratégia para que os desabrigados e desalojados fossem atendidos rapidamente. Uma das medidas foi o uso do Restaurante Popular de Pedreiras, inaugurado em 2016, para enviar refeições prontas para os moradores das duas cidades.
“São 900 refeições diárias, de segunda a sexta-feira, para Trizidela e Pedreiras. A proposta do Restaurante Popular não é esta, mas a gente está usando o equipamento para amenizar a situação das famílias neste momento”, diz o secretário de Estado Desenvolvimento Social, Francisco Júnior, em entrevista à Rádio Nova 1290 Timbira.
O restaurante foi entregue pelo governador Flávio Dino para melhorar a alimentação da população com menos renda. O prato completo e balanceado custa R$ 2. Mas as refeições enviadas desde a semana passada por causa das enchentes não têm custo para quem recebe.
Água limpa
Outra frente de reação imediata foi garantir o abastecimento de água limpa para os moradores. “Com a enxurrada, os dois poços que abastecem a sede de Trizidela do Vale ficaram impedidos de abastecer porque ficaram sujos”, conta Francisco Júnior.
A saída, acrescenta, foi usar um Sistema Simplificado de Água em Novo Marajá – que é a parte alta da cidade. O poço ainda não estava em operação, mas o governador Flávio Dino autorizou o uso emergencial para abastecer o município. “Os caminhões-pipa pegam água nesse poço e distribuem para a população”, diz o secretário.
Outras ajudas
A Secretaria de Desenvolvimento Social também mandou outros mantimentos e materiais para Pedreiras e Trizidela, entre outras cidades. “O Estado tem agido muito rápido. O primeiro município afetado foi Marajá do Sena. E 48 horas depois de decretada a calamidade, os mantimentos já estavam na cidade”, afirma o secretário.
“A gente envia cestas básicas, filtros de água, galões de 20 litros de água, colchões e redes. Em alguns casos em que as famílias voltam para a residência, o chão continua úmido, então é mais interessante usar a rede”, explica.
A secretaria também enviou equipes técnicas para permitir que os prejudicados pela chuva consigam ter o pagamento do Bolsa Família antecipado.
Fonte: www.ma.gov.br